No último dia 5 de junho os parceiros da equipe Tá Lento, Renatinho Ribeiro e Marco Melegari (Robozinho), aproveitando as boas condições de voo em Santo Amaro da Imperatriz/SC, superaram os 1.600 metros sobre a cordilheira do Cambirela e partiram na direção de Garopaba na tentativa de quebrar o recorde de distância da rampa de SAI, de 31 kms, estabelecido em 30/08/2008 pelo dinossauro do voo livre catarinense Kvalinho. Mesmo sem térmicas pelo caminho a tirada proporcionou voo suficiente para Robozinho igualar a marca anterior e Renatinho superá-la com um voo de 33 kms, pousando em Paulo Lopes, região próxima à cidade de Garopaba. A parceria entre Tingão, Robô e Renatinho, que já vem de alguns anos, foi nominada pelos amigos de "Equipe Tá Lento", uma referência à pontualidade dos três, e em especial do Robozinho, nas etapas do campeonato catarinense de voo livre e mesmo nos dias de free fly, quando geralmente chegavam à rampa quando todos já estavam quase decolando e ainda se davam muito bem. A parceria ganhou força e hoje a equipe representa em alto nível o Estado de Santa Catarina no campeonato brasileiro. A dedicação da equipe ao voo livre traz retorno visível a cada um de seus integrantes. Robozinho é o atual campeão catarinense, faturou ainda em 2010 o XCatarina, competição de cross country catarinense e aparece na oitava posição do ranking parcial brasileiro em 2011. Renatinho é o atual vice-campeão catarinense, aparece na sétima posição do ranking parcial brasileiro e até o momento é o líder da categoria ascendente, também do brasileiro. Fundou a escola Primeiros Voos e se dedica a manter acesa a chama da renovação do voo livre de asa delta no Estado, com uma gama de alunos formados desde 2009. Tingão, uma das lendas do voo livre catarinense é a voz da experiência e da fissura dentro da equipe, a cada voo, cada etapa, mostra-se como um exemplo para todos aqueles que ainda "novinhos" amam o nosso esporte. Atualmente ele lidera o ranking do XCatarina 2011 na modalidade asa delta e deixa claro que esse ano não terá moleza para levar o caneco. A rampa de voo de Santo Amaro da Imperatriz está sob a gestão do Lagoa Clube de Voo Livre que deve estabelecer uma coordenada fixa para a decolagem a fim de homologar os recordes do local. Apesar de SAI ser um sítio de voo maravilhoso e escola de muitos voadores do Estado não proporciona grandes possibilidades de voos de distância, mas a galera não tem se importado muito com essa limitação e, na medida do que se pode fazer, tem partido para desbravar novos caminhos. Parabéns à equipe pela dedicação, perseverança e pelos resultados que já começaram a colher.Quebrado recorde da rampa de SAI.
No último dia 5 de junho os parceiros da equipe Tá Lento, Renatinho Ribeiro e Marco Melegari (Robozinho), aproveitando as boas condições de voo em Santo Amaro da Imperatriz/SC, superaram os 1.600 metros sobre a cordilheira do Cambirela e partiram na direção de Garopaba na tentativa de quebrar o recorde de distância da rampa de SAI, de 31 kms, estabelecido em 30/08/2008 pelo dinossauro do voo livre catarinense Kvalinho. Mesmo sem térmicas pelo caminho a tirada proporcionou voo suficiente para Robozinho igualar a marca anterior e Renatinho superá-la com um voo de 33 kms, pousando em Paulo Lopes, região próxima à cidade de Garopaba. A parceria entre Tingão, Robô e Renatinho, que já vem de alguns anos, foi nominada pelos amigos de "Equipe Tá Lento", uma referência à pontualidade dos três, e em especial do Robozinho, nas etapas do campeonato catarinense de voo livre e mesmo nos dias de free fly, quando geralmente chegavam à rampa quando todos já estavam quase decolando e ainda se davam muito bem. A parceria ganhou força e hoje a equipe representa em alto nível o Estado de Santa Catarina no campeonato brasileiro. A dedicação da equipe ao voo livre traz retorno visível a cada um de seus integrantes. Robozinho é o atual campeão catarinense, faturou ainda em 2010 o XCatarina, competição de cross country catarinense e aparece na oitava posição do ranking parcial brasileiro em 2011. Renatinho é o atual vice-campeão catarinense, aparece na sétima posição do ranking parcial brasileiro e até o momento é o líder da categoria ascendente, também do brasileiro. Fundou a escola Primeiros Voos e se dedica a manter acesa a chama da renovação do voo livre de asa delta no Estado, com uma gama de alunos formados desde 2009. Tingão, uma das lendas do voo livre catarinense é a voz da experiência e da fissura dentro da equipe, a cada voo, cada etapa, mostra-se como um exemplo para todos aqueles que ainda "novinhos" amam o nosso esporte. Atualmente ele lidera o ranking do XCatarina 2011 na modalidade asa delta e deixa claro que esse ano não terá moleza para levar o caneco. A rampa de voo de Santo Amaro da Imperatriz está sob a gestão do Lagoa Clube de Voo Livre que deve estabelecer uma coordenada fixa para a decolagem a fim de homologar os recordes do local. Apesar de SAI ser um sítio de voo maravilhoso e escola de muitos voadores do Estado não proporciona grandes possibilidades de voos de distância, mas a galera não tem se importado muito com essa limitação e, na medida do que se pode fazer, tem partido para desbravar novos caminhos. Parabéns à equipe pela dedicação, perseverança e pelos resultados que já começaram a colher.Um pouco da história do voo no Brasil
FAI-FEDERAÇÃO AERONÁUTICA INTERNACIONAL
A FAI- Federação Aeronáutica Internacional foi o primeiro organismo criado para ocupar-se da aviação. Isto aconteceu logo após os primeiros vôos do mais pesado que o ar, quando Santos Dumont, os irmãos Wright e Adler conquistaram o ar com a ajuda do “vento relativo”. Até então se voava pela “diferença de densidade”, usando os balões a ar quente com os quais o brasileiro ganhou notoriedade tendo construído inúmeros modelos.
Naquela época a FAI criou as primeiras regras para regular a arte de voar e habilitou os primeiros pilotos, tendo Santos Dumont recebido o “brevet” de número 07. Louis Blériot recebeu o de nº 01 pois quando foi criado o “brevet de piloto” , já havia muitos pilotos e a ordem alfabética foi utilizada para conceder as habilitações.
A FAI filiava os aeroclubes que começaram a ser criados em cada país com a finalidade de reunir e organizar os praticantes do “vôo” que somente era praticado como esporte e lazer. Os vôos militares surgiram durante a Primeira Guerra Mundial e os vôos comerciais , bem depois, com o término da guerra.
A FAI tem como objetivos estatutários, conjugar os esforços dos seus membros com a finalidade de desenvolver a aeronáutica e a astronáutica no mundo inteiro, por todos os meios apropriados, e particularmente:
- colocando em evidência o espírito essencialmente internacional da aeronáutica como forte instrumento de aproximação dos povos, a despeito de todas as considerações políticas e raciais;
- encorajando o desenvolvimento dos princípios e das idéias úteis ao progresso da aeronáutica e da astronáutica e à prática das diferentes modalidades, exercendo junto às autoridades competentes, todas as ações próprias a obter a redução ou a supressão dos entraves ao seu progresso e à sua prática;
- desenvolvendo todos os esportes aéreos através do mundo, pela ação local de cada um dos seus membros e pelo trabalho das comissões especializadas;
- criando, definindo e controlando os recordes internacionais, e encorajando e regulamentando as manifestações e competições internacionais, tanto aeronáuticas quanto astronáuticas;
- reunindo, analisando e difundindo as informações e estatísticas capazes de auxiliar no aperfeiçoamento das aeronaves e de seus equipamentos, promovendo as normas internacionais e melhorando as comunicações e a organização da segurança de vôo.
A FAI é constituída de “membros ativos”, cuja definição é: “a organização nacional que representar o mais completa e eficientemente o maior número de modalidades da aviação esportiva e geral em seu pais”.
Em 1913, graças aos esforços do Capitão KIRK que fora à Europa comprar aviões para o Brasil, foi pedida a nossa filiação, o que somente aconteceu em 1919 devido ao recesso imposto à FAI pela eclosão da guerra de 14. Fomos uns dos primeiros membros ativos daquela federação, onde fomos representados pelo Aeroclube do Brasil.
A CAB (em 08/10/2.010) foi eleita por unanimidade na Conferência anual da FAI como Membro Ativo da FAI (NAC - National Airsports Controler), CAB, como novo NAC/Brasil junto a FAI.
| CAB-COMISSÃO DE AERODESPORTO BRASILEIRA Na ANAC estão registradas mais de dez mil aeronaves sendo 2380 utilizadas pelas 844 empresas aéreas. Das sete mil restantes, com exceção daquelas pertencentes à pessoas jurídicas e das utilizadas para transporte pessoal, as demais são utilizadas na prática de uma das modalidades aerodesportivas ou nos vôos de instrução nos aeroclubes, e representados por uma das nove associações brasileiras cujos presidentes são os membros da CAB: FBVV Vôo a Vela - COBRA aeromodelismo - ABVL vôo livre - CBPq paraquedismo - ABUL ultraleve - ACRO acrobacia aérea - ABB balonismo - ABRA ralí aéreo - ABG giroaviação - ABPM Paramotor. Assim, como legítima representante do aerodesporto nacional, a comissão participou do Aeroclube do Brasil, quando este representava o Brasil na FAI, respondendo pelo aspecto técnico junto ao Conselho Permanente daquela entidade e do Comitê, órgão técnico da Federação Internacional e, através de cada associação, fazendo-se presente nas Comissões Internacionais que existem na FAI, uma para cada modalidade aerodesportiva. A partir de outubro de 2008 a CAB assumiu os poderes desportivos da FAI no Brasil e passou a emitir as Licenças FAI, indicar os delegados na FAI, homologar recordes brasileiros e homologar os Campeonatos brasileiros das várias modalidades. Os objetivos da CAB são, praticamente, aqueles da FAI, aplicados à nível nacional e enfatizando a defesa dos interesses do aerodesporto junto às autoridades aeronáuticas. Assim temos lutado por modificações na legislação “visando a redução ou supressão dos entraves ao seu progresso e à sua prática” . Vôo Livre Brasil Mais de 30 anos de Historia
O Vôo Livre vem sendo praticado nos céus do Brasil desde a década de 70. Tudo começou quando em julho de 1974 um piloto francês, Stephan Segonzac, fez um vôo do alto do Corcovado no Rio de Janeiro. A façanha despertou a atenção de muitas pessoas e logo surgiram os primeiros interessados em aprender a arte de voar. Dois dos mais entusiasmados procuraram o piloto francês e decidiram começar a voar. Na busca de um morro ideal para iniciar as aulas, chegaram até um amigo Luiz Cláudio, que tinha um terreno de acordo com as necessidades para o curso.
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