Depois de muito aguardar, parecia que enfim daria aquela condição tão esperda de vôo. Acredito até que tenha rolado, em algum lugar, mas não no pico escolhido: Canelinha. Apesar das boas formações, o vento do quadrante oeste predoninou até cerca 15h, mas aí já era tarde demais. Antes disso, por volta das 1:30h, após quase ter desistido da subida à rampa devido à condição da estrada, bastante ruim na travessia do rio (só passa carro alto e traçado), decolei aproveitando uma pressão de frente que entrou na rampa. Já não estava tão animado. Antes de mim, o Henrique havia decolado e ido direto ao pouso oficial, sem escalas, após investir na esquerda encarando o vento de frente. Boa decolagem, um pouco de sustentação logo na saída mas em seguida a turbulência do terral que mais parecia vir de cima para baixo. Meia volta, e aquela acelerada em direção ao morro da alta tensão. Achei que o prego seria bem rápido, mas acabei chegando baixo no gatilho mas com altura suficiente para botar pra subir. Termais falhadas me tiraram do chão mas não o suficiente para uma tirada. Cheguei a colocar novamente a altura da rampa mas o vôo não evoluiu. Pouso seguro, muito calor, hora de desmontar o brinquedo e tomar um bom banho de rio. Meia horinha de vôo, mas o suficiente, pelo menos, para tirar as teias de aranha da minha asa que com esse tempo maluco estava guardada na garagem há quase um mês. O Henrique ainda aproveitou a carona do Ivo e subiu novamente. Cheguei a ver o pouso do Pereira e do Dingo, e ainda o Ivo e Henrique decolando, por volta das 15:00, mas não fiquei para saber do resto da história pois um CB pesado se anunciava ao fundo de Canelinha. Hora de voltar para casa a tempo de fechar as janelas e evitar a bagunça, afinal certamente toda aquela água logo chegaria em Balneário Camboriú.
Acabei de saber, pelo Henrique, que o Ivo emendou o vôo em direção à BR-101, pousando no aeroporto de Governador Celso Ramos, mandou bem de novo.... Esse ano o rapaz vai dar trabalho novamente.
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