Força barra em Canelinha/SC


Mais uma vez a fissura para voar era grande, e mais uma vez São Pedro não deu a mínima e deixou a galera na mão em pleno feriadão. Apesar da incerteza da condição resolvemos colocar as asas no carro e seguir para Canelinha. Quando chegamos na rampa, por volta de 1h da tarde, após aquela velha enrolação pra conseguir resolver tudo antes do vôo, o Robert e Fábio Negão até que ficaram empolgados e acreditando em um bom vôo. Confesso que não fiquei muito animado, principalmente depois de constatar que a forte pressão de leste/sudeste predonimava na rampa. Nem tirei o brinquedo do carro, ali mesmo defini que não me jogaria do deck da pedra com uma ventaca lateral daquelas, para felicidade do Robert que tinha levado o Betinho, seu filho, e com a minha desistência acabava de garantir, além do resgate, baby siter para o pequeno resgatinho.

Montadas as asas, a pressão de sudeste era tanta que acabou criando um rotorzinho que, em alguns momentos, entrava de frente na rampa de sul, para sorte dos que voariam e felicidade daqueles que se livraram da tensão dos cabos na decolagem do deck.

No final foi tudo bem fraco. O Robert ainda ganhou a rampa e fez um voozinho local na turbulência. Só pra ter idéia, o vario dele registrou 9,4m/s pra baixo. Já o Fábio Negão partiu direto para o foot hill. Mais uma vez desci de carro amarradão com a certeza de ter feito a coisa certa.

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