Contrariando todas as previsões climáticas, o dia amanheceu sem nenhuma cara de chuva. Apesar do forte cirrus que reinava em quase todo o médio vale do Itajaí, e mesmo com a etapa do campeonato cancelada, a galera parecia estar fissurada para voar. Logo cedo começaram os celulares a tocar pra saber onde seria. Rodamos até Gaspar, mas a condição de cirrus era intensa no local, enquanto que em Canelinha, à medida que o Sol se fazia mais presente, o azul do céu se mostrava mais intenso.
Antes mesmo de subir à rampa em Gaspar os planos foram mudados e resolvemos todos seguir para Canelinha. No caminho praticamente a certeza de que não rolaria vôo com aquela ventaca que rasgava do quadrante oeste. Subimos em 11 asas: Eu, Robert, Fábio Negão, Dingo, Ivo, Amílcar, Cristiano, Pereira, Dionei, Victor e João Rotor.
Era quase meio dia quando todos estavam com suas asas prontas. Muita vontade e pouca condição de vôo, mas a fissura era tanta que todos resolveram aguardar. E foi uma longa espera, de olho nas asas, que queriam sair do chão mesmo sem os seus donos, só foi possível decolar a partir das 3h30, quando o vento deu uma moderada. A galera optou por não voar tão livre e acabou definindo um quadrante de vôo com gol no aeroporto de Governador Celso Ramos.
Ivo foi o biruta do dia, seguido pelo Fábio Negão, Robert, Pereira, Amílcar, Dingo e João Rotor, compondo o 1º pelotão. Decolagem de uma suposta "rampa" de oeste.
Encabeçando o 2º pelotão, ainda cheguei a colocar minha asa na rampa de oeste, mas toda aquela pressão que antes exigia auxílio nos cabos da direita e da esquerda sumiu num passe de mágica. Já era a frente fria que avançava intensa do Sul, mas nesse momento ainda não influenciava tanto. Decolamos então da rampa oficial de nordeste aproveitando a pressão de frente que entrava suave. Dessa vez, saímos Eu, Cristiano, Dionei e Victor.
Mais uma vez o Robert matou o dia chegando em primeiro ao gol determinado, seguido pelo Ivo. O Dingo fez um vôo de 17km e ficou na trave do gol, muito próximo de completar o objetivo. Tanto o Beto quanto o Ivo deram seqüência ao vôo e seguiram em direção à ilha de Florianópolis, Robert chegou à entrada do oceano com 800 metros, tendo voado 25 km, mas como já era grande a pressão de sul, optou por voltar alguns quilômetros e pousar junto com o Dingo. Já o Ivo, que chegou na entrada da Ilha com um pouco mais de altura, 1.200 metros, resolveu encarar e cruzou o oceano para pousar próximo ao Ilha Shopping. Muita alegria para ele e canseira para sua fiel escudeira Cida, que estava como sempre no resgate da barca, e a essa altura já acompanhada do Pereira e Amílcar.
O resto da galera fez um bom vôo pela região de Canelinha mas acabou não saindo na tirada, pousando todos atrás da Igrejinha.
Apesar da ótima e totalmente inesperada condição de vôo que se formou após cerca de 4 horas de espera, na minha opinião a organização (Henrique) acertou ao cancelar a etapa de Canelinha. É claro que houve muita crítica, mas isso faz parte, como de costume, é muito mais fácil criticar depois do que participar das decisões antes. As condições de decolagem seriam impraticáveis para uma etapa de campeonato e, com certeza, a prova teria sido cancelada na rampa, só mesmo os muito obstinados ficariam quase cinco horas na rampa fissurados para voar. Hoje, domingo, o dia amanheceu chuvoso e sem condições da prática do vôo livre provavelmente o segundo dia de provas também seria cancelado, apesar de uma pequena melhora por volta das 2h da tarde. A galera resolveu brincar em Zimbros.
Destaque para mãe do Dingo, que o obrigou a levar uns pães de mel para o vôo, e acabou salvando a todos com uma injeção de glicose na veia, a maioria já estava tendo vertigens de tanta fome, afinal foi muito tempo de espera para voar.
Dessa vez venceu a fissura dos voadores obstinados, mais uma vez com Ivo e Robert sem largar o osso...
Antes mesmo de subir à rampa em Gaspar os planos foram mudados e resolvemos todos seguir para Canelinha. No caminho praticamente a certeza de que não rolaria vôo com aquela ventaca que rasgava do quadrante oeste. Subimos em 11 asas: Eu, Robert, Fábio Negão, Dingo, Ivo, Amílcar, Cristiano, Pereira, Dionei, Victor e João Rotor.
Era quase meio dia quando todos estavam com suas asas prontas. Muita vontade e pouca condição de vôo, mas a fissura era tanta que todos resolveram aguardar. E foi uma longa espera, de olho nas asas, que queriam sair do chão mesmo sem os seus donos, só foi possível decolar a partir das 3h30, quando o vento deu uma moderada. A galera optou por não voar tão livre e acabou definindo um quadrante de vôo com gol no aeroporto de Governador Celso Ramos.
Ivo foi o biruta do dia, seguido pelo Fábio Negão, Robert, Pereira, Amílcar, Dingo e João Rotor, compondo o 1º pelotão. Decolagem de uma suposta "rampa" de oeste.
Encabeçando o 2º pelotão, ainda cheguei a colocar minha asa na rampa de oeste, mas toda aquela pressão que antes exigia auxílio nos cabos da direita e da esquerda sumiu num passe de mágica. Já era a frente fria que avançava intensa do Sul, mas nesse momento ainda não influenciava tanto. Decolamos então da rampa oficial de nordeste aproveitando a pressão de frente que entrava suave. Dessa vez, saímos Eu, Cristiano, Dionei e Victor.
Mais uma vez o Robert matou o dia chegando em primeiro ao gol determinado, seguido pelo Ivo. O Dingo fez um vôo de 17km e ficou na trave do gol, muito próximo de completar o objetivo. Tanto o Beto quanto o Ivo deram seqüência ao vôo e seguiram em direção à ilha de Florianópolis, Robert chegou à entrada do oceano com 800 metros, tendo voado 25 km, mas como já era grande a pressão de sul, optou por voltar alguns quilômetros e pousar junto com o Dingo. Já o Ivo, que chegou na entrada da Ilha com um pouco mais de altura, 1.200 metros, resolveu encarar e cruzou o oceano para pousar próximo ao Ilha Shopping. Muita alegria para ele e canseira para sua fiel escudeira Cida, que estava como sempre no resgate da barca, e a essa altura já acompanhada do Pereira e Amílcar.
O resto da galera fez um bom vôo pela região de Canelinha mas acabou não saindo na tirada, pousando todos atrás da Igrejinha.
Apesar da ótima e totalmente inesperada condição de vôo que se formou após cerca de 4 horas de espera, na minha opinião a organização (Henrique) acertou ao cancelar a etapa de Canelinha. É claro que houve muita crítica, mas isso faz parte, como de costume, é muito mais fácil criticar depois do que participar das decisões antes. As condições de decolagem seriam impraticáveis para uma etapa de campeonato e, com certeza, a prova teria sido cancelada na rampa, só mesmo os muito obstinados ficariam quase cinco horas na rampa fissurados para voar. Hoje, domingo, o dia amanheceu chuvoso e sem condições da prática do vôo livre provavelmente o segundo dia de provas também seria cancelado, apesar de uma pequena melhora por volta das 2h da tarde. A galera resolveu brincar em Zimbros.
Destaque para mãe do Dingo, que o obrigou a levar uns pães de mel para o vôo, e acabou salvando a todos com uma injeção de glicose na veia, a maioria já estava tendo vertigens de tanta fome, afinal foi muito tempo de espera para voar.
Dessa vez venceu a fissura dos voadores obstinados, mais uma vez com Ivo e Robert sem largar o osso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário