Vils Brothers, em seu blog, fazem votos de um feliz natal e um 2008 com altos vôos, e ainda aproveitam para brindar a galera com esse magnífico vídeo-cartão.
### FELIZ 2008 ###
Vils Brothers, em seu blog, fazem votos de um feliz natal e um 2008 com altos vôos, e ainda aproveitam para brindar a galera com esse magnífico vídeo-cartão.
### FELIZ 2008 ###
Agora só falta eles darem um jeito de acabar com aquele barulho incômodo...
Os números do campeonato:
Pilotos Inscritos: SC (68); PR (25) e RS (12).
Vôos Realizados: SC (332); PR (58) e RS (122).
Distância Voada: SC (10.385,41 km); PR (1.572,69 km); RS (3.458,47 km) - Total: 15.416,56 km.
Vôo mais longo: SC(144,58 km); PR (95,19 km) e RS (115,58 km).
Média dos Vôos: SC (31,28 km); PR (27,12 km) e RS (28,35 km).
Local: Hotel Fazenda Mundo Novo (chalés próximo à sede)
Cidade: Pomerode/SC
Dia: 15 de dezembro de 2007
Horas: 20:00 hrs
A quarta-feira anunciou o que poderia acontecer com a condição no dia seguinte. Não teve jeito, não ia dar para trabalhar com aquele céu... Formei a barca com o Robert e minha mulher no resgate. Tudo certo, só não conseguimos chegar tão cedo na rampa. Decolamos às 12:30, com a sensação de que até mesmo uma hora antes teria sido um bom horário para alçar vôo, pois a condição já estava por lá, e o vento ainda moderado.
Robert investiu um pouco à direita e lá engatou na primeira termal, antes mesmo de chegar onde ele estava bati numa consistente que me levou próximo aos 1.000 metros - o teto naquele momento, marcha caçada e a primeira tirada entre a 470 e o morro do Baú. A termal do Beto não rendeu tanto, ele ainda jogou para baixo de onde eu estava mas já não a mesma coisa, optou então por tirar por sobre a cordilheira, batendo mais a frente num canhão que o levou ao teto e lhe proporcionou uma boa tirada. Atrasei um pouco o vôo com medo de entrar numa nuvem de base mais escura, a 1.250 metros, com isso o Beto veio derivando e acabamos nos encontrando novamente.
Outra tirada, optei por seguir pela BR470 enquanto ele se jogou rumo ao Baú, decisão mais acertada pois garantiu boa sustentação, enquanto eu afundava. A essa altura o vento já deveria ter o dobro da intensidade de quando decolamos. As termais estavam totalmente quebradas e difíceis de encaixar. O Beto tirou em direção a Gaspar e dali para frente nada mais subia, não foi possível alcançar a condição, acabou pousando próximo à fábrica do Ivo, que lhe deu uma força e ficou com aquele semblante de quem queria ter participado da brincadeira. Foram 26 km e 54 minutos de vôo, e a certeza de que poderia ter sido muito mais.
Como já não tinha altura confortável, e noiado com os arrozais da região, optei por voltar no contra vento na intenção de escorar na serrinha e aguardar um gatilho que me colocasse de volta ao vôo, o que não aconteceu, mas pelo menos naquele local um pouso seco era garantido. Foram 41 minutos de vôo e 18km de distântcia, com maior ascendente de 5,7m/s e descendente de 4,3m/s, 1.250 metros de altura.
Foi de chorar, a condição estava animal e bombou até o fim do dia. O resgate estava em baixo para acompanhar o vôo. Mas não foi dessa vez. Tudo bem, foi show de bola, como sempre.
PS.: os parapentes estão descobrindo o Escavaldo também, assim que decolamos chegaram 06 pilotos, sendo que dois deles pousaram no trevo 470/Gaspar e outro, um canadense, pousou junto comigo, quase que de ré por causa da ventaca.
Mais uma vez a fissura para voar era grande, e mais uma vez São Pedro não deu a mínima e deixou a galera na mão em pleno feriadão. Apesar da incerteza da condição resolvemos colocar as asas no carro e seguir para Canelinha. Quando chegamos na rampa, por volta de 1h da tarde, após aquela velha enrolação pra conseguir resolver tudo antes do vôo, o Robert e Fábio Negão até que ficaram empolgados e acreditando em um bom vôo. Confesso que não fiquei muito animado, principalmente depois de constatar que a forte pressão de leste/sudeste predonimava na rampa. Nem tirei o brinquedo do carro, ali mesmo defini que não me jogaria do deck da pedra com uma ventaca lateral daquelas, para felicidade do Robert que tinha levado o Betinho, seu filho, e com a minha desistência acabava de garantir, além do resgate, baby siter para o pequeno resgatinho.
Montadas as asas, a pressão de sudeste era tanta que acabou criando um rotorzinho que, em alguns momentos, entrava de frente na rampa de sul, para sorte dos que voariam e felicidade daqueles que se livraram da tensão dos cabos na decolagem do deck.
No final foi tudo bem fraco. O Robert ainda ganhou a rampa e fez um voozinho local na turbulência. Só pra ter idéia, o vario dele registrou 9,4m/s pra baixo. Já o Fábio Negão partiu direto para o foot hill. Mais uma vez desci de carro amarradão com a certeza de ter feito a coisa certa.
Diversão em todos os níveis: pano simples, pano duplo, com king, sem king e até mesmo de bacalhau, direto de Cloud 9. Confira diariamente notícias sobre o vôo OZREPORT.