Altos vôos, mudanças no Flexicotton.

Na imagem ao lado estão os tracklogs dos vôos realizados pelo Robert (81km e pouso em Ibirama) e Zé Maria (65km e pouso em Apiúna) na última quinta-feira. Estão de parabéns pelo grande vôo, num local repleto de roubadas. Os dois não estavam para brincadeira e já há alguns dias perseguiam a condição com o intuito de somar distâncias para pontuação no campeonato de XCountry Catarinense, o Felxicotton. E não deixaram por menos, aproveitaram a condição e mandaram altos vôos nos últimos dias. Assim, seguem respectivamente em primeiro e segundo colocados no campeonato, que encerra no próximo sábado dia 08 de dezembro. Eu, pobre mortal trabalhador, daqueles que tem horário de saída e entrada no trampo, deixo aqui mais um protesto a São Pedro, para que colabore com a classe e mande as boas condições de vôo também nos finais de semana, ao contrário do que tem feito ao longo desse ano.

Confraternização em Canelinha/SC.

O Clube de Vôo Livre da Galera convida a todos para uma confraternização de final de ano, nesse final de semana, em Canelinha/SC. A cidade estará em festa, com várias programações, inclusive etapa do catarinense de motocross. Muitos já confirmaram presença para o vôo, e parece que São Pedro resolveu colaborar também.

Bombaceira no azul do céu.

Definitivamente a temporada de vôo chegou a Santa Catarina. Depois de um ano caracterizado pela predominância de um clima bem "estranho" para a prática do vôo livre, as condições começam a melhorar e a promessa de bons vôos tende a se concretizar.

Hoje mesmo, em plena quinta-feira, alguns afortunados (Robert, Zé Maria e João Rotor) resolveram experimentar o que o dia lhes reservava. Parece que deu certo. Mesmo com a condição de céu absolutamente azul, há cerca de 20 minutos o Robert me ligou relatando que estava pousado em Ibirama, tendo decolado da rampa do Escalvado e feito um vôo por terras repletas de roubadas, com teto de 1.650 metros e térmicas consistentes, cerca de 85 km voados.

Ainda segundo ele, João e Zé Maria talvez tenham pousado próximos à cidade de Apiúna, pelo menos foi a última vez que os viu, já baixos. Tentei contato com os dois para reportar a posição do Beto para resgate mas não foi possível localizá-los.

Mais notícias após a confirmação dos vôos.
Para quem ainda não acredita no potencial dos vôos de distância saindo do Escalvado, demonstrações como essa não deixam dúvida de que, da nossa região, é um dos melhores picos para realizá-los, apesar de sua proximidade com o mar.
De lá saíram os vôos de 92 km do Robert, em direção ao oeste com pouso em Rio do Sul, e 115 km do Zé Maria, em direção ao sul com pouso próximo à Guarda do Embaú. Dois quadrantes completamente distintos, com condições adversas mas que proporcionaram excelentes vôos.
O fato do recorde catarinense de asa delta (176 km) estar nas mãos do gaúcho André Wolf, atual campeão brasileiro e recordista de distância (452 km), não tem agradado os catarinenses, que pretendem trazer a estatueta "Roger Ribeiro" de volta para as terras praianas.

Etapa SAI do Catarinense 2007: o vídeo.

Ranking Catarinense 2007 de Asa Delta

1º) Robert Etzold (Balneário Camboriú) 5000
2º) Ivo Isensee (Gaspar) 4082
3º) Ricardo Dingo (Blumenau) 3039
4º) Henrique Frasson (Florianópolis) 2405
5º) Eduardo Henrique (Balnário Camboriú) 1518
6º) Hudson Cabeça (Florianópolis) 799
7º) Márcio Bilck (Jaraguá do Sul) 558
8º) Pierre Tomazelli (Jaraguá do Sul) 486
9º) Leandro Dentista (Florianópolis) 421
10º) Sabiá (Florianópolis) 387
11º) Flavinha (Florianópolis) 352
12º) Arilton Tingão (Florianópolis) 224
13º) Dálvio Kvalo (Florianópolis) 223
14º) Marco Calegari (Florianópolis) 183
15º) Luciano do Rock (Blumenau) 21

Passeata de Trabalhadores

Os voadores/trabalhadores do Estado de Santa Catarina aderiram às manifestações deflagradas no último final de semana, no Rio Grande do Sul, contra as chuvas de final de semana. O movimento teve início no blog do Neko, ASADELTARS, confira:
"Revoltados pelas chuvas ocorridas durante o último final de semana, trabalhadores se uniram numa passeata exigindo de São Pedro uma providência (foto). De segunda-feira até sexta-feira dias lindos com vôos de ASA DELTA de mais de 100 km de distância. Chega sábado, chuva, domingo, chuva e pior, a previsão é que abra o tempo na próxima segunda-feira! Um afronto aos direitos dos trabalhadores. Isto só vem agravar o alto índice de vagabundagem que assola a comunidade do vôo livre! Se chovesse na semana e desse sol nos fins de semana, tudo estaria resolvido. Trabalhadores e não-trabalhadores viveriam em sintonia e não haveria tanta revolta da classe trabalhadora. São Pedro, tu és o cara, vê se escuta nossas reinvidicações e faz algo pela nossa categoria! Companheiros, unan-se neste movimento! Caso a situação não se resolva, está marcada assembléia domingo que vem e existe uma forte ameaça de GREVE!

Quinta Sem Lei


A quarta-feira anunciou o que poderia acontecer com a condição no dia seguinte. Não teve jeito, não ia dar para trabalhar com aquele céu... Formei a barca com o Robert e minha mulher no resgate. Tudo certo, só não conseguimos chegar tão cedo na rampa. Decolamos às 12:30, com a sensação de que até mesmo uma hora antes teria sido um bom horário para alçar vôo, pois a condição já estava por lá, e o vento ainda moderado.

Robert investiu um pouco à direita e lá engatou na primeira termal, antes mesmo de chegar onde ele estava bati numa consistente que me levou próximo aos 1.000 metros - o teto naquele momento, marcha caçada e a primeira tirada entre a 470 e o morro do Baú. A termal do Beto não rendeu tanto, ele ainda jogou para baixo de onde eu estava mas já não a mesma coisa, optou então por tirar por sobre a cordilheira, batendo mais a frente num canhão que o levou ao teto e lhe proporcionou uma boa tirada. Atrasei um pouco o vôo com medo de entrar numa nuvem de base mais escura, a 1.250 metros, com isso o Beto veio derivando e acabamos nos encontrando novamente.

Outra tirada, optei por seguir pela BR470 enquanto ele se jogou rumo ao Baú, decisão mais acertada pois garantiu boa sustentação, enquanto eu afundava. A essa altura o vento já deveria ter o dobro da intensidade de quando decolamos. As termais estavam totalmente quebradas e difíceis de encaixar. O Beto tirou em direção a Gaspar e dali para frente nada mais subia, não foi possível alcançar a condição, acabou pousando próximo à fábrica do Ivo, que lhe deu uma força e ficou com aquele semblante de quem queria ter participado da brincadeira. Foram 26 km e 54 minutos de vôo, e a certeza de que poderia ter sido muito mais.

Como já não tinha altura confortável, e noiado com os arrozais da região, optei por voltar no contra vento na intenção de escorar na serrinha e aguardar um gatilho que me colocasse de volta ao vôo, o que não aconteceu, mas pelo menos naquele local um pouso seco era garantido. Foram 41 minutos de vôo e 18km de distântcia, com maior ascendente de 5,7m/s e descendente de 4,3m/s, 1.250 metros de altura.

Foi de chorar, a condição estava animal e bombou até o fim do dia. O resgate estava em baixo para acompanhar o vôo. Mas não foi dessa vez. Tudo bem, foi show de bola, como sempre.

PS.: os parapentes estão descobrindo o Escavaldo também, assim que decolamos chegaram 06 pilotos, sendo que dois deles pousaram no trevo 470/Gaspar e outro, um canadense, pousou junto comigo, quase que de ré por causa da ventaca.

Kit Roubada para o Rally SOSertão 2007

Há poucos dias terminou no nordeste brasileiro o Rally SOSertão 2007. Pilotos de todo o país participaram do evento e lançaram na internet suas impressões e experiências. Uma em particular me chamou muito a atenção. Navegando pelo blog dos irmãos Vils me deparei com um relato bastante interessante das experiências do Erick (foto ao lado), e confesso que fiquei surpreso com o "Kit Roubada" montado para enfrentar as animosidades do sertão nordestino, confira abaixo:

Remédios e químicas:
-
Dorflex * (1 após pousar)
-
AAS * (1 uma hora antes de decolar)
- Antibiótico
Amoxicilina * (se precisar para alguma infecção decorrente de cortes ou fraturas)
- Colírio Trisorb (sempre que você perceber que seu olho parece um parquinho de areia)
-
Arcoxia * (1 após qualquer luxação ou dor de inflamações em articulações por exemplo)
- Clorin (1 pastilha de cloro para purificar cada 1 Litro de agua quando lhe oferecerem agua de procedencia duvidosa ou cor de barro)
- Protetor solar fator 30 (de manha no hotel + antes de decolar + apos pousar)
(*) Atenção, consulte seu médico antes de administrar qualquer um dos remédios acima. Nós fizemos isso!

Comidas e hidratacao:
- Camel Back com no mínimo 1,5L
- Carboidrato em pó misturado na agua (alguns levam bisnaga de carboidrato em gel) e mais um pouco dele em pó para roubadas monstruosas
- Gatorade em pó misturado na agua
- Banana desidratada ou barrinha cereal

Utensílios de segurança e comunicação:
- Lanterna- Pilha reserva- GPS
- Celular de cartao (GSM) desbloqueado de preferencia com 2 chips das operadoras TIM e Claro
- Radio VHF HT com antena original pequena- Antena de aço embutida no casulo
- Rede de dormir portátil + cordinhas pra amarrar na arvore
- Para-quedas de arrasto
- Para-quedas de emergencia
- Canivete suiço- Alicate
- 2 Fitas leves de amarrar asa em rack
- Camera fotografica com suporte
- Variometro + anemometro (usamos o Compeo que tambem tem GPS embutido)
- Apito de futebol
- Capacete
- Joelheira
- Tornozeleira (meu pé direito ainda não está perfeito)
- Luva
- Blusa de vôo com balaclava (manguinha)
- Sistema de fonia embutido no capacete
- Chinelo
- 1 caneta e um pedaço de papel
- mapa da regiao de preferencia que tenha a escala de latitude e longitude com graus e minutos
- Mordomias (proteções para a asa após desmontá-la) e capa de cross-country para a asa
- 1 nariz de palhaço para tirar a foto clássica se merrecar (tive que usar 1 dia, infelizmente)

BY ERICK VILS

Força barra em Canelinha/SC


Mais uma vez a fissura para voar era grande, e mais uma vez São Pedro não deu a mínima e deixou a galera na mão em pleno feriadão. Apesar da incerteza da condição resolvemos colocar as asas no carro e seguir para Canelinha. Quando chegamos na rampa, por volta de 1h da tarde, após aquela velha enrolação pra conseguir resolver tudo antes do vôo, o Robert e Fábio Negão até que ficaram empolgados e acreditando em um bom vôo. Confesso que não fiquei muito animado, principalmente depois de constatar que a forte pressão de leste/sudeste predonimava na rampa. Nem tirei o brinquedo do carro, ali mesmo defini que não me jogaria do deck da pedra com uma ventaca lateral daquelas, para felicidade do Robert que tinha levado o Betinho, seu filho, e com a minha desistência acabava de garantir, além do resgate, baby siter para o pequeno resgatinho.

Montadas as asas, a pressão de sudeste era tanta que acabou criando um rotorzinho que, em alguns momentos, entrava de frente na rampa de sul, para sorte dos que voariam e felicidade daqueles que se livraram da tensão dos cabos na decolagem do deck.

No final foi tudo bem fraco. O Robert ainda ganhou a rampa e fez um voozinho local na turbulência. Só pra ter idéia, o vario dele registrou 9,4m/s pra baixo. Já o Fábio Negão partiu direto para o foot hill. Mais uma vez desci de carro amarradão com a certeza de ter feito a coisa certa.

Campeonato Catarinense de Asa Delta 2007 - Etapa de Santo Amaro da Imperatriz

Nos próximos dias 17 e 18 de novembro, acontece em Santo Amaro da Imperatriz a última etapa do Campeonato Catarinense de Asa Delta de 2007.

A organização está por conta do Lagoa Clube de Vôo Livre (LCVL). O valor das inscrições é de R$ 35,oo, e fichas de inscrições enviadas antecipadamente para o email do Tingão, até dia 14, dão direito à camiseta do evento.

Além das tradicionais categorias performance e permanência, o LCVL vai abrir espaço também para os voadores de asas rígidas com a confirmação da categoria OPEN.

Prestigie. Nesta etapa será conhecido o Campeão Catarinense de Asa Delta 2007. A disputa continua acirrada entre os pilotos de Balneário Camboriú, Robert, e de Gaspar, Ivo que ao longo do ano têm demonstrado determinação e muito feeling. O Dingo, piloto de Blumenau, ainda está no páreo, um pouco mais distante mas também com chances.

Até o momento, tendo sido validadas 06 provas ao longo do campeonato, e com o descarte das 02 menores pontuações de cada piloto, o Catarinense segue assim: 1º – Robert Etzold 4.000; 2º - Ivo Icensee 3.389; 3º - Ricardo (Dingo) 2.699; 4º - Henrique Frasson 1.852; 5º - Eduardo (Maninho) 1.122; 6º - Hudson (Cabeça) 799; 7º - Márcio Bilck 558; 8º - Pierre Tomazeli 486; 9º - Luciano (Blumenau) 21.

O único piloto a pontuar em todas as provas do campeoanto, Ivo Icensee, após o descarte das 02 menores notas, tem descontados de sua pontuação 1.152 pontos. Com isso aparece na 2ª colocação, apesar de ter acumulado ao longo das etapas 4.541.

Persistência Recompensada.

Contrariando todas as previsões climáticas, o dia amanheceu sem nenhuma cara de chuva. Apesar do forte cirrus que reinava em quase todo o médio vale do Itajaí, e mesmo com a etapa do campeonato cancelada, a galera parecia estar fissurada para voar. Logo cedo começaram os celulares a tocar pra saber onde seria. Rodamos até Gaspar, mas a condição de cirrus era intensa no local, enquanto que em Canelinha, à medida que o Sol se fazia mais presente, o azul do céu se mostrava mais intenso.

Antes mesmo de subir à rampa em Gaspar os planos foram mudados e resolvemos todos seguir para Canelinha. No caminho praticamente a certeza de que não rolaria vôo com aquela ventaca que rasgava do quadrante oeste. Subimos em 11 asas: Eu, Robert, Fábio Negão, Dingo, Ivo, Amílcar, Cristiano, Pereira, Dionei, Victor e João Rotor.

Era quase meio dia quando todos estavam com suas asas prontas. Muita vontade e pouca condição de vôo, mas a fissura era tanta que todos resolveram aguardar. E foi uma longa espera, de olho nas asas, que queriam sair do chão mesmo sem os seus donos, só foi possível decolar a partir das 3h30, quando o vento deu uma moderada. A galera optou por não voar tão livre e acabou definindo um quadrante de vôo com gol no aeroporto de Governador Celso Ramos.

Ivo foi o biruta do dia, seguido pelo Fábio Negão, Robert, Pereira, Amílcar, Dingo e João Rotor, compondo o 1º pelotão. Decolagem de uma suposta "rampa" de oeste.

Encabeçando o 2º pelotão, ainda cheguei a colocar minha asa na rampa de oeste, mas toda aquela pressão que antes exigia auxílio nos cabos da direita e da esquerda sumiu num passe de mágica. Já era a frente fria que avançava intensa do Sul, mas nesse momento ainda não influenciava tanto. Decolamos então da rampa oficial de nordeste aproveitando a pressão de frente que entrava suave. Dessa vez, saímos Eu, Cristiano, Dionei e Victor.

Mais uma vez o Robert matou o dia chegando em primeiro ao gol determinado, seguido pelo Ivo. O Dingo fez um vôo de 17km e ficou na trave do gol, muito próximo de completar o objetivo. Tanto o Beto quanto o Ivo deram seqüência ao vôo e seguiram em direção à ilha de Florianópolis, Robert chegou à entrada do oceano com 800 metros, tendo voado 25 km, mas como já era grande a pressão de sul, optou por voltar alguns quilômetros e pousar junto com o Dingo. Já o Ivo, que chegou na entrada da Ilha com um pouco mais de altura, 1.200 metros, resolveu encarar e cruzou o oceano para pousar próximo ao Ilha Shopping. Muita alegria para ele e canseira para sua fiel escudeira Cida, que estava como sempre no resgate da barca, e a essa altura já acompanhada do Pereira e Amílcar.

O resto da galera fez um bom vôo pela região de Canelinha mas acabou não saindo na tirada, pousando todos atrás da Igrejinha.

Apesar da ótima e totalmente inesperada condição de vôo que se formou após cerca de 4 horas de espera, na minha opinião a organização (Henrique) acertou ao cancelar a etapa de Canelinha. É claro que houve muita crítica, mas isso faz parte, como de costume, é muito mais fácil criticar depois do que participar das decisões antes. As condições de decolagem seriam impraticáveis para uma etapa de campeonato e, com certeza, a prova teria sido cancelada na rampa, só mesmo os muito obstinados ficariam quase cinco horas na rampa fissurados para voar. Hoje, domingo, o dia amanheceu chuvoso e sem condições da prática do vôo livre provavelmente o segundo dia de provas também seria cancelado, apesar de uma pequena melhora por volta das 2h da tarde. A galera resolveu brincar em Zimbros.

Destaque para mãe do Dingo, que o obrigou a levar uns pães de mel para o vôo, e acabou salvando a todos com uma injeção de glicose na veia, a maioria já estava tendo vertigens de tanta fome, afinal foi muito tempo de espera para voar.

Dessa vez venceu a fissura dos voadores obstinados, mais uma vez com Ivo e Robert sem largar o osso...

Cancelada a Etapa de Canelinha do CCAD 2007

Em razão das condições desfavoráveis indicadas durante toda a semana, a etapa de Canelinha foi cancelada, restando agora apenas mais uma etapa para o encerramento do Campeonato Catarinense de Asa Delta de 2007, que será realizada pelo Clube de Vôo Livre da Lagoa nos próximos dias 17 e 18 de novembro na cidade de Santo Amaro da Imperatriz.
O valor das inscrições é de R$ 35,00. Os pilotos que fizerem suas Inscrições até o dia 14, pela internet, terão direito à camiseta do evento. O formulário de inscrição antecipada foi disponibilizado pela lista do grupo Asadelta_SC, e deverá ser remetido, dentro do prazo estipulado, para o email tingaodamontanha@gmail.com.

Novo recorde brasileiro de distância - 452km

Enquanto curtimos esse tempo maluco aqui do Sul, que não tem permitido bons vôos, lá pelo nordeste a condição está bem diferente. O gaúcho André Wolf, atual campeão brasileiro e detentor dos recordes Gaúcho (225km) e Catarinense (176km), quebrou o recorde brasileiro de distância, que até então pertencia ao brasiliense Fernando DF. André Wolf decolou da rampa de Quixadá, no Ceará, por volta das 9h da manhã, pousando em Coelho Néto, no Maranhão, percorrendo um total de 452km. O recorde anterior era de 425km.
Já ouvimos falar de muitos nomes de pessoas envolvidas com o surgimento do vôo livre de asa delta do Brasil, nos idos dos anos 70, mas esse, em particular, eu não nem conhecia, muito menos sabia que em 1975 já existia asa "made in brazil". Quem mandou algumas informações a respeito foi o Jairo Carvalho, piloto de São Paulo, para a lista dos amigos voadores. Segundo ele, Roberto Stickel, um dos pioneiros do vôo livre do Brasil, fez, em 1975, um vôo com a primeira asa delta totalmente fabricada no Brasil, pela Performance.
Em 1981, junto com Gustavo Carrera representou o país no campeonato mundial (Japão) pela primeira vez na classe especial de asas delta rígidas com controles aerodinâmicos. Projetou, construiu e voou (1982) com apoio da Albatross o primeiro ultra-leve (trike) brasileiro.
Projetou, patenteou, construiu e voou (1982) a primeira asa delta de perfil variável do mundo.
Projetou, patenteou e construiu com apoio da Cenic Engenharia o micro planador Pyxis (1984).
O cara fez miséria, deixando a dúvida se ele era apenas um voador fissurado ou um engenheiro experimental, ou mesmo, quem sabe, um pouco de cada...

5ª Etapa do CCAD 2007 - Canelinha/SC

No próximo final de semana, dias 10 e 11 de novembro, Canelinha irá sediar a 5ª etapa do campeonato catarinense de asa delta de 2007. O evento será realizado pelo Clube de Vôo Livre da Galera, com inscrições a $ 35,00, com direito a camiseta do evento e troféus para os 05 primeiros colocados das 02 categorias: principal e ascendente. Continua acirrada a briga pela liderança do campeonato, que vem sendo protagonizada pelos pilotos Robert, de Balneário Camboriú, e Ivo, de Gaspar. Canelinha é um tradicional pico de vôo livre no Estado de Santa Catarina, velho conhecido dos pilotos locais e de muitos dinossauros do vôo em outros estados. Até agora, tem sido bom o aproveitamento das etapas já realizadas, com um total de 06 provas válidas para o campeonato, restando ainda a possibilidade de mais 04 até o final do ano, 02 em Canelinha (10 e 11) e 02 em Santo Amaro da Imperatriz (17 e 18). Vamos lá pilotos, participem, o evento é feito por pilotos para pilotos, pela simples vontade de dar continuidade ao desenvolvimento do esporte e promover a confraternização de todos os voadores do Estado.