Palavras de um Capitão.

No último dia 28, um certo Capitão completou mais um ciclo de sua jornada aqui na terra. Amigo que fiz em terras catarinas, recém-chegado ao esplendoroso litoral de Santa Catarina após deixar para trás, com o coração apertado, minha querida e maravilhosa terra natal, Brasília. Por aqui muitos amigos encontrei. O Capitão, em particular, recordo-me exatamente a ocasião, ao pé do Morro do Careca, em Balneário Camboriú, com minha laminar em cima do carro, um tanto quanto inexperiente na arte de voar, buscava um pouco da sabedoria de um "local". Pessoa das mais amistosas, fez questão de dedicar-me um pouco de seu tempo e o fez sem pestanejar. Seu nome, Antonio. Para os amigos, Toninho. Seu título, Capitão. Capitão Bambu. Lembrado por todos na lista de voadores catarinenses pela passagem de seu aniversário, Toninho teceu em palavras o seu agradecimento, que a seguir transcrevo: "Pierrri, eu o vi voar na asa que tinha comprado para meus filhos, eles não quizeram, e voce voou e continua.... e vai. Jerrão, ninho, passarinho, morinho e caminho, alguma coisa lembra gaiola, mas muito feliz para quem tem um ninho. Marcelão, azul e branco é uma devoção....., você lembrou. Gilmar, o tempo é relativo, ele só faz ou aumentar ou reduzir os sentimentos, se o tivermos voaremos muito ainda. Victor, bons voos a todos tbém de Indaial... Kvalo, muitas histórias, desde antes de governador valadares (rs)......., muitas boas lembranças de todas as rampas de SC. Maninho, quando eu o conheci, estava comigo a pessoa que eu me espelhava em muitas coisas da vida, ele não era tão religioso quanto eu, mas talvez fosse ainda muito melhor, pelo amor e sabedoria que tratava as pessoas e sua vida, meu muito saudoso amigo Morelli (e naquele dia também foi o último que eu o vi). Gugo, os paranaenses sempre estiveram conosco em jgua desde o principio, lembra do sr. Karl, (usava um leme fixo na kilha, kvalo lembra). Sabiá, faz algum tempo que não o vejo voar, mas há igualmente muitas lembranças, entre elas uma é de pomerode no tempo da goiaba, que nao deu vôo...(concretex) , mas faz muito tempooooo. Rica, mais 54 com certeza vai incomodar e eu não vou ser mais feliz, não vai dar para voar, nem velejar e muito menos trilhar, então, vou para as montanhas sagradas, de lá, voando eternamente, vou torcer por quem ficar. Tingão, se houve algumas rimas foram involuntárias. Bons voos. Cap.Bambu."

Classificação do Catarinense de Asa 2008.

Com a validação de mais duas provas durante a etapa de Gaspar/SC, realizada nos dias 24 e 25 últimos, o Catarinense de Asa Delta 2008 chega em uma fase crucial para alguns pilotos, a incidência do descarte de provas. Entenda como funciona: ao final do campeonato, de acordo com a quantidade de provas validadas ao longo do ano acontece o descarte das provas com menor pontuação de cada piloto, na seguinte proporção: de 04 a 05 provas válidas, um descarte; 06 a 08, dois descartes; 09 a 11, três descartes; 12 a 14, quatro descartes; 15 a 17, cinco descartes. Portanto, caso o campeonato estivesse encerrado hoje a prova com menor pontuação de cada piloto seria subtraída do total até então acumulado. Nesse caso concreto, como muitos pilotos têm pontuação zero não haveria grandes mudanças, mas repare que, por exemplo, o piloto Zé Maria passaria a ocupar a sexta posição enquanto que o piloto Ivo cairia para a sétima após a realização do descarte, alterando a classificação final do campeonato. A planilha acima divulgada traz a classificação atual do CCAD 2008, mas como há a possibilidade de validação de mais duas provas antes do encerramento, com 2000 pontos em jogo, o descarte ainda pode ser alterado e até mesmo ampliado para duas provas e aí sim, tudo pode mudar. Portanto, este ano, o Catarinense de Asa está bem disputado e completamente indefinido, tornando a disputa na cidade de Pomerode ainda mais acirrada. Os descartes surgiram nas regras dos campeonatos visando incrementar o fator competitividade, resultando em maior regularidade individual, bem como fator de motivação para a manter a participação dos pilotos ao longo de toda uma temporada, pois muitas vezes, por motivos alheios à vontade própria, se vêem impossibilitados de estar presente em uma ou outra etapa. Com a aplicação dos descartes, esse piloto ainda pode se manter no páreo e vai estar super motivado para continuar na competição. No catarinense 2008 temos um exemplo concreto dessa situação, que acontece com o piloto Zé Maria que, machucado, não pôde comparecer na etapa de Gaspar/SC mas segue firme com sua fisioterapia para brigar pelo caneco em Pomerode/SC, já que, em validando-se as provas, poderá descartar sua ausência em Gaspar. É assim, então, que funciona a justa sistemática dos descartes no nosso maravilhoso esporte.

Victor Diniz fatura a etapa de Gaspar/SC.

Céu azul, muita gente na rampa e um colorido diferente nos ares. Foi nesse tom que aconteceu a 4ª Etapa do Campeonato Catarinense de Asa Delta 2008, realizada na cidade de Gaspar/SC. Com cerca de 30 pilotos inscritos o evento foi um sucesso, apesar dos fortes ventos que dificultaram, mas não impediram, a validação de mais duas provas no CCAD2008. No sábado teto na faixa dos 600 metros, resultado da associação da intensidade do vento com o predomínio de uma forte camada de inversão. A prova escolhida tinha start gate num raio de 1000 metros da decolagem, pilão de contra-vento na Igreja de Bom Jesus e goal em Itaipava, na pista de trike, totalizando 23 km. Nenhum piloto conseguiu completar. O melhor colocado do dia foi Robert Etzold, de Balneário Camboriú, pousando antes mesmo do quilômetro 10. A grande maioria dos pilotos foi rendida pelo contra-vento na rota para o primeiro pilão. Alguns ainda conseguiram bater o pilão e voltar ao pouso oficial, mas já com o vôo comprometido para seguir na prova. Gilmar, de Florianópolis, fez distância superior ao Robert, mas como queimou o pilão acabou zerando a prova. No domingo a camada de inversão amenizou um pouco e deu otimismo maior para a galera. Definida prova de 29 km, com start num raio de 2000 metros na área de decolagem, primeiro pilão no cemitério de Gaspar (novamente no contra-vento), segundo pilão na Igreja Matriz de Ilhota e goal na pista de trike do Itaipava. A maioria dos pilotos optou pelo segundo start das 12:30h, saindo no primeiro pelotão Ivo, Robert e Maninho, seguidos de perto por Dingo, Márcio Bilck e Piere, todos chegaram na área do cemitério praticamente pousados após encarar o vento de frente. Dessa turma o único que ainda bateu o pilão foi o Robert, mas também voltou rendido, com folga apenas para um pouso seguro no local onde depois os outros pousaram. O grande destaque do dia foi o piloto Victor Diniz, de Indaial, que optando por um vôo mais tarde, quando todos os demais já estavam pousados, aproveitou uma condição pouco mais favorável resultante da mudança no quadrante de vento. Mesmo assim batalhou em uma rota mais longa para fazer o primeiro pilão, evitando encarar o vento de frente. Victor conseguiu fazer o mais complicado do dia, bater o primeiro pilão e ainda assim se manter em condições de continuar no vôo. Segundo ele, nada foi fácil, dali até a Igreja Matriz de Ilhota térmicas fracas e falhadas não permitiam ganhar altura, alcançando no melhor momento do vôo 1.000 metros na área do segundo pilão, o que lhe permitiu uma tirada na ponta dos dedos até o goal. Victor matou a prova e, de certa forma, salvou a etapa de Gaspar mostrando que a condição para cumprir o objetivo estava lá, extremamente difícil e técnica, mas estava lá. Parabéns Victor e a todos os demais que prestigiaram mais uma etapa de sucesso do CCAD 2008. Os cinco melhores de cada categoria: Principal - Victor (Indaial), Robert (Bal. Camboriú), Piere (Jaraguá do Sul), Maninho (Bal. Camboriú) e Dingo (Blumenau). Ascendente: Josiel (Jaraguá do Sul), Gugo (Curitiba), Luciano (Blumenau), Isac (Pomerode) e Fábio Negão (Blumenau). Iniciante: Rodrigo e Simas.

Errata sobre as etapas do CCAD 2008.

CORREÇÃO: Ao contrário do que divulgado anteriormente neste blog, não há possibilidade de realização da etapa de Santo Amaro da Imperatriz em 2008. Segundo informações da comissão organizadora o calendário não sofrerá alterações. Isto porque, na oportunidade do fechamento do calendário 2008, foi verificado junto a todos os clubes catarinenses a reserva de datas para realização de etapa em sua localidade. Nessa ocasião o Lagoa Clube de Vôo Livre (LCVL) manifestou expressamente não ter interesse em realizar etapa em Santo Amaro da Imperatriz. Dessa forma, o calendário segue sem alterações, dentro do previsto, com a realização de 05 (cinco) etapas: Escalvado, Canelinha, Jaraguá do Sul, Gaspar e Pomerode; conforme consta da camiseta oficial do evento, foto ao lado.

4ª Etapa do CCAD 2008: 24 e 25 de maio.

No próximo final de semana, dias 24 e 25 de maio, acontece na cidade de Gaspar a 4ª Etapa do Campeonato Catarinense de Asa Delta. Uma realização do Clube de Vôo Livre da Galera (CVLG), com apoio do Clube de Parapente do Vale (CPV). A disputa pelo título de 2008 segue acirrada. A briga pela liderença é boa e protagonizada pelos pilotos Dingo, de Blumenau, e Robert, de Balneário Camboriú, com uma diferença de apenas 02 pontos. Na Categoria Principal, muitos pilotos também seguem na luta, e com grandes chances. Zé Maria, um dos dinos catarinenses, se mantém na terceira posição, seguido por Márcio Bilck de Jaraguá do Sul e Gilmar, de Florianópolis. A etapa de Gaspar, última do primeiro semestre de 2008, pode ser decisiva, já que com a validação de mais uma prova será realizado o primeiro descarte do campeonato, quando a menor pontuação de cada piloto será eliminada. Em 2008 já foram realizadas 03 etapas: Escalvados, Canelinha e Jaraguá do Sul. O aproveitamento até o momento é de 50%, já que as condições climáticas permitiram a realização de apenas uma prova por etapa. Após Gaspar a competição adormece, retornando apenas no mês de novembro com a etapa de encerramento do Catarinense de Asa 2008, na cidade Pomerode, prevista para os dias 08 e 09 de novembro. Este ano as provas de triangulação andam um pouco sumidas no campeonato, já que tem sido dada prioridade às de distância com goal definido. O intuito é procurar equilibrar os dois tipos de provas, mas como o clima não tem ajudado, rolando apenas um dia de vôo por etapa, a comissão técnica tem optado pelo XC. Vamos comparecer em Gaspar, por lá parece que a condição estará estável e a possibilidade de 100% de aproveitamento da etapa é grande.

Conversor de arquivos IGC em KML.

Existe hoje uma diversidade de ferramentas tecnológicas (softwares) muito interessantes para aqueles que gostam de analisar seus vôos. Seja de Asa Delta, Parapente, Planador, Paramotor, ou qualquer outro meio de vôo. Para tanto, destacam-se, primeiramente, os programas com função de interface entre equipamentos de vôo (vário e gps) e micro-computadores. São os softwares que permitem a transferência das informações do vôo para um computador, de maneira a facilitar e ampliar os recursos de análise dos registros de cada instrumento. Nessa categoria destaco: Flychart (desenvolvido pelos fabricantes Flytec/Brauniger pensando na interface de seus equipamentos mundialmente utilizados), download gratuito; CompeGPS (talvez o programa para computação de dados mais utilizado em campeonatos), versão gratuita para teste; e TrackMaker (software 100% nacional), com versão gratuita para download. Toda vez que se transfere os dados de um vôo para o computador o arquivo gerado cria uma extensão que varia de acordo com o programa utilizado. Na maioria dos casos, como nos programas Flychart e do CompeGPS, por exemplo, a extensão utilizada é a "IGC". Pois bem, tendo um dos programas instalado em seu micro e um cabo de interface é fácil visualizar todos os dados de um vôo na tela do computador. Acontece porém que há pouco tempo surgiu uma outra ferramenta revolucionária que já é conhecida de todos: o GoogleEarth. Nada mais nada menos do que um mapa mundi com imagens de satélite, recursos de aproximação, coordenadas, visualização de estradas, fronteiras e links de localidades, estão ao inteiro dispor de toda a comunidade na internet. Para os voadores aficcionados, além de passear virtualmente pelos quatro cantos do mundo, ainda é possível sobrepor os vôos às regiões geográficas sobrevoadas, obtendo um nível surpreendente de análise dos tracklogs e definição de rotas de XC, isso tudo sem tirar os pés do chão. Pois bem, acontece que a extensão dos arquivos do GEarth é diferente dos arquivos de vôo, sendo necessário, então, novamente outro programa, dessa vez destinado a converter os arquivos tipo ".IGC" em arquivos do GoogleEarth ".KML". Chegamos, então, ao objetivo maior desta postagem, que é simplesmente fornecer um link direto para um conversor automático de arquivos, até porque, quando precisei, tive bastante dificuldade em encontrar um disponível na web. É isso aí, as dicas estão dadas, basta agora aproveitá-las. PS.: alguns programas, como o Flychart tem tecla de atalho direto ao GoogleEarth, facilitando todo o processo.

CCAD 2008: 3ª Etapa, o vídeo.


Asas para voar.

A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões. Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela. O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora isto não funcionar? Ela pensou. Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão. A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram! Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos "asas para voar". (Autor: Ana ???)

Tracklog do vôo de domingo em Jaraguá.

Mais uma prova validada para o CCAD 2008.

Não teve ciclone extra-tropical suficiente para impedir a realização da 3ª Etapa do Campeonato Catarinense de Asa Delta, que aconteceu na cidade de Jaraguá do Sul nos últimos dias 03 e 04. No sábado predominaram fortes ventos com rajadas intensas do quadrante oeste resultando no cancelamento da prova por falta de segurança aos pilotos. Alguns ainda decolaram para um free fly que, com a turbulência no pouso, acabou resultando em um festival de barras quebradas. No domingo, logo pela manhã era possível perceber que o dia seria de vôo pois a intensidade dos ventos caiu bastante. Rampa cheia. Pilotos de Jaraguá, Chapecó, Pomerode, Indaial, Gaspar, Blumenau, Joinville, Itajaí, Balneário Camboriú, Florianópolis e Curitiba foram prestigiar o evento realizado pelo JCVL. Como nas outras etapas, a comissão técnica não decepcionou e escolheu uma prova sob medida para as condições do dia, com starting gate às 13 horas num raio de dois quilômetros da decolagem e goal na localidade do Escalvado, um percurso de cerca de 42 km. As decolagens se deram em três pelotões sendo que o Robert puxou o primeiro, já engatando à esquerda da rampa em uma térmica que o levou à base das nuvens, 1.500 metros, seguido pelo Henrique, Ivo, Piere e Max. Depois, aos poucos, os demais pilotos decolaram já em uma condição bastante sombreada mas mesmo assim a grande maioria conseguiu engatar no vôo e seguir para a prova, tendo saído em melhor momento aqueles que optaram pelo último pelotão. Destaque para os pilotos Márcio Bilk (Sol Paragliders) e Gilmar (Fpolis) que voaram juntos o tempo todo e nessa parceria mataram a prova sendo os mais próximos do goal. Na categoria Principal os cinco melhores classificados na etapa foram: Márcio Bilk (Jaraguá do Sul), Gilmar (Florianópolis), Ivo (Gaspar), Bambu (Joinville) e Maninho (Bal. Camboriú). Na Ascendente Isac (Pomerode), Júnior (Jaraguá do Sul), gugo (Curitiba), Fábio Negão (Blumenau), Josiel (Jaraguá do Sul) e Lucas (Florianópolis) empatados na quinta colocação. Mais uma vez parabéns para àqueles que acreditaram na realização do evento e vieram de longe ou perto para prestigiar a etapa, que acabou com uma grande confraternização, que contou ainda com a premiação em dinheiro dos dois melhores colocados das categorias Principal e Ascendente, além de uma homenagem emocionante aos nossos amigos Roger Ribeiro e Pércio Tomaselli que não se encontram mais entre nós, pelo menos fisicamente. Por incrível que pareça, no meio daquela imensidão de arrozais, que deixou muita gente com calças e sapatos enlameados, tive a grata visão, quando já estava ficando baixo a 22 km do goal, de uma pista de decolagem para avião de pulverização agrícola. Que benção, depois disso a asa não queria subir de jeito nenhum, só pensava em aterrissar no sequinho. Após a realização da Etapa de Jaraguá do Sul o CCAD 2008 segue indefinido em ambas categorias, com a promessa de boas disputas pela frente. Confira abaixo a classificação:
Categoria Principal: 1º) Dingo - 1351.12; 2º) Robert - 1348.94; 3º) Zé Maria - 927.50; 4º) Márcio Bilk - 811,34; 5º) Gilmar - 796.45; 6º) Tingão - 572.06; 7º) Ivo - 547.96; 8º) Pieri - 468.03; 9º) Cap. Bambu - 466.60; 10º) Maninho - 405.09; 11º) Victor - 289.26; 12º) Max - 277.68; 13º) Henrique - 246.39; 14º) Carlinhos - 220,64.
Categoria Ascendente: 1º) Fábio Negão - 1569.72; 2º) Isack - 1161.94; 3º) Josiel - 799.17; 4º) Lucas - 702.23; 5º) Cristiano - 698.89; 6º) Vilmar (Júnior) - 680.00; 7º) Gugo - 666.67; 8º) Irineu - 621,67; 9º) Erwin - 545.00; 10º) Flávio - 345.79; 11º) Luciano - 329.44; 12º) Marcelo - 280.00; 13º) Metran - 226.94; 14º) Cláudio - 187.50; 15º) Thiago - 88.33.