3ª Etapa do CCAD 2008: Jaraguá do Sul.

Acontece nos próximos dias 03 e 04 de maio, na cidade de Jaraguá do Sul/SC, a 3ª Etapa do Campeonato Catarinense de Asa Delta 2008. Organizado pelo Jaruguá Clube de Vôo Livre (JCVL) o evento tem tudo para ser uma grande festa. As decolagens acontecem do Morro das Antenas, um dos mais altos, em desnível, para prática do vôo livre no Estado de Santa Catarina. Tradicional no CCAD, as etapas de Jaraguá costumam reunir um grande número de pilotos, com destaque à receptividade local, que oferece sempre uma boa estrutura aos pilotos, amigos e familiares. Muitas são as opções para escolha de provas no local e resta agora torcermos para que São Pedro colabore e mande bons ventos para a realização da etapa. Na disputa a briga continua acirrada pela primeira colocação entre os pilotos Robert e Dingo, diferença de irrisórios 40 pontos, sem falar que a equipe dos dinos de Floripa (Zé Maria e Tingão) está com a faca nos dentes e não pretende deixar barato. Venha prestigiar o evento, dar altos vôos e rever os amigos. A galera do JCVL, com Pieri Tomaselli à frente, está bem empenhada para fazer da 3ª Etapa do CCAD 2008 uma das melhores do ano. Compareça, sua presença é muito importante!!! Maiores informações sobre toda a programação acesse JCVL.

Inversão Geral.

Logo pela manhã aquela névoa seca anunciava que não seria dia para vôo livre. O mar também não estava lá essas coisas, então, indeferente a isso, até porque passei a semana trancado no escritório, resolvi dar um pulo em Canelinha. Mesmo o mais otimista já sabia que aquela inversão térmica não daria trégua. Tudo bem, pelo menos um bom bate papo com os amigos estaria garantido e quem sabe até um preguinho um pouco mais demorado. Eu, Dingo, Cristiano, Simas, Ivo e Pereira lá estávamos por volta de 12:15h, na rampa, e justamente nessa hora alguns urubus rodavam suaves na única térmica do dia, única mesmo, pois depois disso nada mais aconteceu, nem brisa tinha na rampa. Dingo, Pereira e Ivo resolveram desmontar suas asas lá embaixo e partiram para um prego daqueles, lisinho, rápido e rasteiro, sendo que para decolar foi preciso aquela corrida firme e de muitos passos para conseguir colocar o equipamento em vôo. Como não sou um campeão de sprint desmontei minha asa na rampa mesmo e desci junto com o resgate, nessa hora o Ivo ainda estava se preparando para decolar, comentei com ele que iria descer rápido para ver o seu pouso, mas parece que não deu muito certo, ao chegar no pouso ele já estava por lá, acho que foi o campeão do dia com o prego mais rápido. Cristiano e Simas também optaram por desmontar as asas na rampa.

André Wolf é campeão no Arizona.

Com cinco provas válidas o Santa Cruz Flats Race consagra o brasileiro André Wolf como grande campeão de 2008. O último dia de provas foi especial para Nenê Rotor, que superou o mau resultado da prova anterior e faturou a primeira colocação no dia, em uma triangulação de 104 km marcada pela ausência de competidores no goal. Nenê ficou a menos de 1 km da chegada e somou 900 pontos no campeonato. O dia não foi bom para o gaúcho André Wolf que ficou apenas com a 19ª colocação, pousando no quilômetro 92, mas isso não foi suficiente para tirar o Brasil do primeiro lugar do pódium, com Jonny Durand Jr, que também não teve um dos melhores dias, na segunda posição e o colombiano Daniel Velez fechando o pódium do Santa Cruz Flats. Dos brazucas, André (1º), Máskara (8º) e Nenê (10º) garantiram lugar entre os dez melhores da competição e devem estar satisfeitos com seus resultados. Mais uma vez parabéns ao André, um dos brasileiros que mais tem se dedicado às competições e à quebra de recordes em nosso esporte e tem colhido grandes resultados, frutos de sua dedicação. Será que a Moyes quando lançou sua Litespeed RS fez isso pensando em homenagear o voador do Rio Grande do Sul (RS), já prevendo quantas alegrias ela ainda estaria para lhe dar?!?! PARABÉNS BRAZUCAS, rumo ao mundial...

André Wolf segue na liderança.

Santa Cruz Flats Race - 4º Dia de Provas: Após o quarto dia de provas André segue na liderança absoluta do campeonato, com quase 400 pontos de diferença para o segundo colocado, o australiano Jonny Durand Jr. A prova de ontem teve um percurso de 94,4 km, e pela quantidade de pilotos no goal (25) pode-se arriscar dizer que o nível de dificuldade esteve abaixo das condições do dia. Apesar de ter sido o quarto piloto a cruzar a linha de chegada, André largou apenas no segundo starting gate às 12:45:00, completando a prova em 02:10:44, menos de 02 minutos atrás de Fillipo Oppici, o primeiro colocado e mais rápido do dia. Com esse resultado André aculuma 3.801 pontos, e é seguido por Jonny que tem 3.425. Confira os resultados no site oficial do evento. O dia não foi dos melhores para Nenê Rotor que ficou a 900 metros do goal e com isso conseguiu apenas a 26ª posição, tendo sido o brasileiro pior colocado no dia. Quanto aos demais brazucas, destaque para Alex Trivelato na 8ª posição. Máskara chegou em 10º, Eduardo Oliveira em 17º e Konrad Heilmann em 19º. Na briga de construtores, a Moyes segue soberana com sua Litespeed RS, mas vem seguida de perto pela T2C da Wills Wing. Dos dez primeiros colocados no campeonato 06 voam Moyes e 04 Wills Wing.

Brazucas no Santa Cruz Flats Race.

Ainda 'mordidos' pelo mau desempenho no mundial de Bing Spring, no Texas/USA, quando a equipe brasileira chegou como uma das favoritas ao título, mas acabou amargando uma pálida nona colocação, seis pilotos de peso, dentre os quais três presentes no mundial - André Wolf, Nenê Rotor e Leonardo Dabbur (Máskara) -, estão no Estado do Arizona/USA participando da já tradicional competição Santa Cruz Flats Race, que reúne nomes expressivos do esporte. No total o evento conta com 57 pilotos inscritos, a grande maioria dos próprios EUA, além de brasileiros, australianos, canadenses, colombianos, italianos e ingleses. As provas tiveram início no último dia 20 e vão se estender até o próximo dia 26. Até agora, computados dois dias de provas, os brasileiros lideram com André Wolf em primeiro, Nenê em segundo e Máskara em sétimo. No primeiro dia boas condições permitiram que treze pilotos fizessem o goal, numa prova de 102 km, sendo que o André cruzou em primeiro a linha de chegada. Já no segundo dia, optando-se por uma prova de 132 km, nenhum piloto no goal. Dessa vez André Wolf ficou em segundo voando 96,2 km, com apenas 100 metros de diferença para o primeiro colocado, o americano Derreck Turner, que voou 96,3 km. Vamos continuar na torcida pelos brazucas que desbravam a América em fase de treino para a disputa do Pré-Mundial.
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Terceiro dia de provas: Novamente André Wolf matou a prova de 113,6 km. Chegou no goal com quase 30 minutos de vantagem sobre o americano Glen Volk, segundo colocado. Com isso abre 300 pontos na liderança do campeonato. Nenê pousou no quilômetro 86 ficando com a 16ª posição do dia e caindo para a 5ª colocação geral. Máskara segue em décimo. Quem vem numa surpreendente recuperação é o australiano Jonny Durand que assumiu a vice-liderança do evento após o bom desempenho na prova de ontem.

Dingo fatura a etapa de Canelinha e assume a primeira colocação no CCAD 2008.

Como há muito não se via o morro da Pipa, na cidade de Canelinha/SC, ficou completamente tomado pelas mais de 35 asas que deram um colorido todo especial à festa da Igreja da Galera, proporcionando um belo espetáculo aos habitantes e visitantes da comunidade local. Não fosse o isolamento da área aos veículos, teria faltado espaço para todos. A 2ª Etapa do CCAD 2008 foi uma grande festa, marcada pelo bom nível de organização e pela presença em peso de pilotos dos mais variados picos de vôo de Santa Catarina e Paraná. São Pedro ficou tão emocionado que não segurou as lágrimas e acabou impossibilitando a realização da prova no domingo, mesmo assim a prova de sábado foi validada e somou pontos para a classificação do CCAD e Ranking Catarinense. Após votação a comissão técnica foi composta por Henrique, Robert, Ivo e Zé Maria. Conforme o regulamento em cada etapa, no ato da inscrição, o piloto indica dois nomes para compor a comissão técnica do evento, a qual se integrará, ainda, o organizador da Etapa. É de responsabilidade dessa comissão a escolha das provas de todas as categorias, a decisão pelo cancelamento de provas, bem como a análise de possíveis protestos levantados pelos pilotos. No sábado, para a categoria principal, optou-se por fazer um "Race Goal" direto para a sede do Lagoa Clube de Vôo Livre, em Santo Amaro da Imperatriz, totalizando 42 km de distância, com "starting gate" às 12:45h. Apesar da condição se fazer presente na rota escolhida, a grande maioria dos pilotos não conseguiu altura suficiente para uma tirada ou investida mais ousada. Assim, o dia terminou sem nenhum piloto ter completado a prova. Destacaram-se, apenas, Zé Maria, Tingão e Dingo, que engataram uma boa térmica no morro da cruz e partiram para a tirada, isso após quase uma hora de batalha ainda no raio do starting gate, juntamente com alguns pilotos que ainda se mantinham no ar mas que não conseguiram subir. Graças aos três a prova foi validada e Dingo, piloto local de Canelinha, voou cerca de 50% da prova pousando próximo à cidade de Antonio Carlos, enquanto que Tingão e Zé Maria, mostrando que os dinos não estão adormecidos, ficaram em Três Riachos. Com esse resultado, Dingo, que conseguiu um segundo lugar na etapa do Escalvado, assume a liderança do CCAD seguido de perto pelo Robert, com uma diferença de menos de 50 pontos, acirrando a disputa e criando a expectativa de provas ainda mais competitivas pela frente. Os cinco primeiros da categoria principal do campeonato são: Dingo 1.117; Robert 1.082; Zé Maria 586; Tingão 572; Piere 200. Próxima etapa acontece em Jaraguá do Sul dias 03 e 04 de maio. A disputa está apenas começando, mas a festa ainda vai longe.

CCAD 2008: waypoints e tracklogs.

Antes de cada etapa: apague todos os registro de "tracklog" do seu GPS e, se possível, apresente-se no dia já com os waypoints do CCAD 2008 inseridos em seu aparelho. Fazendo isso você estará facilitando em muito a sua vida e a dos demais pilotos, e ainda contribuindo para que a organização tenha mais tempo para cuidar de outras atividades trabalhosas relacionadas com o evento. Entenda o porquê: 1) Os waypoints disponibilizados no site www.voolivre-sc.com.br servem para todas as etapas do Campeonato Catarinense 2008. Basta, então, baixá-los para o seu GPS uma única vez no ano e pronto, acabou a incomodação; 2) Mesmo fora das etapas eles lhe serão muito úteis, tanto no free fly quanto no cross. É nessas horas que você terá tempo e tranquilidade para se familiarizar com o seu equipamento, e não 10 minutos antes de uma prova; 3) O processo de transferência dos waypoints é simples, mas imagine se no dia da etapa 20 pilotos precisarem fazer isso, a organização vai necessitar de, pelo menos, uns 50 minutos para atender a todos. Você estará perdendo o seu tempo e a organização o dela. Não esqueça que você ainda previsará fazer a sua inscrição antes de subir para a rampa; 4) TRACKLOG - os tracklogs são os registros de vôo arquivados no GPS, ou seja, são os dados que se encontram na memória do seu aparelho. Após a realização de uma prova, todos os pilotos devem descarregar o GPS para o computador. Esse processo pode levar de 30 segundos até mais de 01 hora, dependendo da quantidade de memória arquivada no aparelho; 5) É importante saber, então, que a demora ou agilidade dos resultados de uma etapa depende muito mais de cada um de nós do que da própria organização. Portanto, TRACKLOG limpo significa agilidade dos resultados da etapa. Você poderia ter limpo seu GPS, mas como não o fez, a organização levará cerca de 30 minutos para capturar os dados de um único piloto, pois havia vários vôos anteriores registrados na memória.

É SIMPLES ASSIM. Pensando apenas em você já estará facilitando em muito a vida dos outros, não é bom?! PS.: Se tem dificuldade com o equipamento, peça ajuda a um amigo que saiba, mas não deixe para fazer isso no dia da etapa.

Canelinha: 2ª Etapa do CCAD 2008.

Acontece nos próximos dias 19 e 20 de abril, na cidade de Canelinha/SC, a 2ª Etapa do Campeonato Catarinense de Asa Delta. A etapa de Canelinha, onde está sediado do Clube de Vôo Livre da Galera (CVLG), organizador da etapa, tem tudo para ser uma das mais disputadas e festivas do CCAD, e irá acontecer em paralelo à tradicional Festa da Igreja, no bairro da Galera, com a presença certa da comunidade local, muita música e boa comida além, é claro, caso a previsão se mantenha, de excelentes condições para o vôo. Por sua localização privilegiada entre os diversos picos de vôo do Estado, Canelinha costuma contar com um número expressivo de pilotos, sendo uma das mais prestigiadas etapas do catarinense. A disputa pelo título teve início no Escalvado, quando o atual detentor do título, Rober Etzold, de Balneário Camboriu/SC, saiu na frente seguido pelo blumenauense Dingo (Ricardo), mas já com uma larga vantagem na pontuação. Mas o CCAD está apenas começando pois ao todo serão cinco etapas, com a possibilidade de uma sexta caso o pessoal de Santo Amaro da Imperatriz se anime e inclua mais um evento no calendário. Até agora apenas uma prova foi validada, existindo a possibilidade de validação de oito a dez provas, lembrando que de 4 a 5 provas válidas acontece o descarte automático de 01 prova, a de menor pontuação do piloto, de 6 a 8 descartam-se as 02 menores pontuações. Portanto, o campeonato mal começou, se você não pôde prestigiar a primeira etapa, não deixe de comparecer na segunda, a organização do CCAD trabalha pelo desenvolvimento do esporte e com o intuito da união dos pilotos catarinenses espalhados pelos quatro cantos do Estado. Em 2008 o campeonato acontece com 03 categorias distintas: Principal, Ascendente e Iniciante. Para entender um pouco melhor a dinâmica do CCAD e se manter informado leia atentamente o Regulamento. Pilotos das categorias Principal e Ascendente devem alimentar seus aparelhos de GPS antecipadamente com os WAYPOINTS do campeonato, que valem para todas as etapas de 2008. Dessa forma contra-tempos serão evitados e a organização terá mais tempo para trabalhar em outros aspectos do evento.

Uma grande conquista.

O Clube de Vôo Livre da Galera, CVLG, sediado na cidade de Canelinha/SC, tendo à sua frente Henrique Frasson e Cristiano Chucruno, conquistou ontem, 10.04.08, junto ao Poder Público Municipal, uma vitória importantíssima para o esporte catarinense, garantindo a destinação de um espaço perene para área de aproximação e pouso no bairro da Galera, além da decolagem. Foi conseguida a inclusão dessas áreas como AEI (Área de Especial Interesse) no Plano Diretor do Município, que garante a manutenção e desenvolvimento do vôo livre na região e introduz, legalmente, uma série de restrições para utilização dessas áreas, como esclarece Henrique Frasson em email comunicando a grande conquista: "A Reunião de Conferência do Plano Diretor de Canelinha foi um sucesso! Parabéns a todos que puderam ir e também aos que não puderam mas ficaram torcendo para dar certo!!!Conseguimos incluir uma Área de Especial Interesse (AEI) para Decolagem, Aproximação e Pouso de Vôo-Livre. Esta AEI é formada por: - área de decolgem: topo do Morro do Rolador; - área de pouso: terreno atrás da Igreja e terreno a montante; - área de aproximação: perímetro de 200m em torno das áreas de decolagem e pouso. Nas áreas de pouso não será possível a construção de edificações, apenas será possível culturas rasteiras e criação de gado em pequena quantidade, desde que não impossibilite o pouso do vôo-livre nesta área. Nas áreas de aproximação não será possível a construção, plantação, ou qualquer outro obstáculo que exceda os 12m de altura. Também foi aprovado a implantação de um programa de desenvolvimento do vôo-livre. Esta foi a última reunião para a conferência do plano diretor com a comunidade. Agora o projeto vai ser encaminhado para a câmara dos vereadores e tem 6 meses para ser aprovado. Na minha opinião 6 meses é tempo de mais, mas segundo os políticos presentes, a oposição vai ficar segurando para votar e vai deixar para última hora. Mas tem outra coisa.... para alterar o que já está escrito, é necessário realizar uma porrada de reunião com entidades de classe e o escambau.... ou seja, vai ser muito difícil alterar a redação. Então, é muito provável que tudo dará certo. Para a minha surpresa, todos do município deram muita atenção ao tema e tudo foi aprovado por unanimidade, apenas com alguns ajustes na escrita e no local dos artigos que serão acrescentados. Será muito importante que, quando forem votar isso na câmara, o Clube se mobilize novamente e compareça em massa na câmara, marcando presença e fazendo aquela pressãozinha para dar tudo certo. Uma outra ótima notícia é que ontem conseguimos finalizar a regularização dos documentos e entregamos tudo para o contador dar entrada no CNPJ. Agora é questão de 1 ou 2 meses para o Clube ter o seu CNPJ e sua conta corrente.Uma outra notícia é que já conversamos com o seu Genésio para utilizar o pouso durante o campeonato e ele confirmou que poderá ser usado.Mais uma vez parabéns a todos!"

Não é sobre preço, é sobre asa!

Moyes divulga nota de esclarecimento sobre recente publicação no site OZReport de comparativos de preços entre as diversas marcas de asas presentes no mercado: "Tente você comparar asas-delta de série de diferentes fabricantes, ou criar uma configuração padrão artificial para essa comparação, você ainda inevitavelmente estará comparando maçãs com laranjas. Dê só uma olhada rápida para sua configuração básica “semi-corrigida”: você compara duas asas-delta vencedoras de Campeonatos Mundiais (i.e. Combat e Litespeed) com dois produtos que nem mesmo estão nas tabelas ainda. E a própria razão pela qual certos fabricantes tentam vender abaixo de nossos preços, ou lançar mão de opções extras em seus pacotes, é simplesmente porque eles não podem se equiparar ao nosso produto state of the art em qualidade e performance.

Mesmo se diferentes fabricantes tenham vindo por nosso caminho e estejam oferecendo diferentes opções de carbono ou tipos de vela em suas asas, você precisa olhar mais de perto para cada opção individual e ver o que há por trás dela. Não é uma cobertura de carbono em volta de um tubo que faz um leading edge ou recuperador de mergulho serem de carbono. Lembre-se: nós fomos quem introduziu tubos de carbono e novas alternativas de mylar enquanto outros fabricantes desprezavam essas inovações como algo inferior, desnecessário ou não-confiável, apenas para, anos depois, seguir-nos exatamente nas mesmas linhas.

Parece-me que, enquanto nós estamos desenvolvendo produtos vencedores, a custos de P&D substanciais, outros simplesmente tomam um atalho, nos copiam e desenvolvem espertas estratégias de marketing para esconder o fato de que eles são constantemente os últimos da fila.

O que nos faz orgulhosos é ver que quando novos pilotos juntam-se à Moyes, seus recordes pessoais, resultados ou rankings quase inevitavelmente melhoram.
Mais verdade ainda: mais perto de vencer eles ficam.
Poderia-se muito bem dizer: um piloto competitivo não pode se dar ao luxo de voar uma asa não competitiva.
Não pode ser apenas golpe de sorte que em todas as principais competições quase metade dos inscritos voa Moyes.
Não pode ser apenas golpe de sorte que mais da metade dos pilotos ranqueados estão com a Moyes.

Então, no final das contas, chegamos à questão crucial:
Você está procurando um bom negócio ou está procurando uma boa asa?
A maior parte dos pilotos já entendeu este conceito, e riem dos anúncios que clamam “performance insuperável” sem nunca mostrar qualquer prova disto. Infelizmente, pilotos novatos freqüentemente são enganados por anúncios bacanas e conversa suave, apenas para descobrir que, uma vez comprada, a sua “máquina vencedora” não está realmente onde deveria estar.

A Moyes é essencialmente uma empresa familiar e tem tradicionalmente focado nas asa vencedoras de alta-performance – no futuro próximo nós iremos, entretanto, mostrar que podemos fazer uma diferença no segmento de asas para iniciantes e intermediários também.

Nós nunca clamamos ser o maior – nós clamamos ser o melhor!
Apesar de maiores números de venda certamente ajudarem na diminuição de custo por asa, sucesso em asa-delta nunca foi medido por quantidade, mas por qualidade.

Você aborda muito bem a questão de diferentes preços para diferentes países mas isso pode facilmente confundir representantes e clientes. Como você e nós sabemos, diferenças de preço em diferentes países são devidas às flutuações de câmbio ou situações de mercado.

Nós acreditamos que você irá concordar que um atual dólar muito baixo não tem nada a ver com fabricantes norte americanos serem mais gentis com seus clientes enquanto fabricantes europeus os estariam depenando. Você pode acreditar que nossos agentes estão fazendo um grande trabalho por aí, a despeito de ninguém na indústria de asa-delta, nem representantes nem fabricantes, estar obtendo lucros substanciais hoje em dia.

Com um dólar aparentemente em queda livre, por vezes é praticamente impossível conseguir preços de varejo perfeitamente equilibrados ao redor do mundo o tempo todo. Não se passa um dia sem, que um representante argumente seu problema sentindo-se em desvantagem neste jogo de moedas flutuantes e mercados. Preço justo, conforme se aprende em qualquer seminário de marketing que você freqüente, não é alcançado quando todos pagam o mesmo preço, mas quando todos conseguem comprar os mesmos bens.
ps:( não peguem gato por lebre.)"

Novamente Canelinha, mas outra condição.

Contrariando as estatísticas de São Pedro tivemos dois dias consecutivos de vôo livre em Santa Catarina. Acabamos voltando à Canelinha já que a condição parecia estar melhor naquela região. A barca de sempre, eu, Robert e Fábio no resgate chegamos ao topo do morro 11:45 para lá encontrar Dingo, Cristiano e Simas que também acabavam de chegar, logo em seguida aparece o Ivo e bastante depois, quando já tínhamos decolado, o retardatário Fábio Negão. O local foi o mesmo, mas a condição já estava bem diferente de sábado, com pressão de nordeste já por volta do meio dia e mais áreas de azul no céu. Ivo puxou a fila, seguido pelo Robert e por mim na seqüência. Ao contrário de ontem, quando fomos buscar a salvação próximo ao pouso já decolamos em melhor situação, mas não foi suficiente pois hoje as termais estavam muito mais difícies de encaixar, o que nos levou a ficar um bom tempo batalhando próximo à área da rampa para conseguir ultrapassar os 800 metros. Ivo foi o primeiro que atingiu a condição, meia hora depois reportou seu pouso na cidade de Major Gercino, rota a sudoeste da rampa, seguindo a favor do vento na condição. Logo depois o Robert engatou numa boa por sobre a alta tensão e de lá partiu no contra-vento em direção à cidade de Tijucas. Pousou com uma hora de vôo no centro da cidade. Depois que saíram e já frustrado com as térmicas quebradas e indefinidas da cordilheira da rampa, com cerca de 750m tirei rumo ao noroeste, direção de São João Batista, no vale, já no início dessa tirada bati, agora sim, em uma boa que me levou aos 1.200m (o teto devia estar a 1.400). Antes de decolarmos tinha combinado com o Beto uma forçada rumo ao norte para tentar encaixar na condição que vinha de Brusque, como a comunicação não estava muito boa e não tinha visto que ele seguira a leste me mantive nesse quadrante, quando consegui falar com ele estava próximo a São João Batista então apenas bati o pilão e tentei voltar meu vôo em direção a Tijucas também, mas saí totalmente da condição e o vôo não rendeu mais. Acabei voltando a Canelinha e pousando próximo ao asfalto na região do centro da cidade, fechando uma triangulação de uma hora que me deixou moído graças ao vôo bastante turbulento. Não tive notícias do restante da galera (Dingo, Cristiano, Simas e Negão), já que decolaram um tempo depois. Enquanto desmontava meu brinquedo vi um parapente a cerca de 700m chegando na condição de São João Batista, provavelmente vindo da rampa de Gaspar, engatou e foi embora. Depois de tudo já estou pronto para encarar mais uns dias trancado no escritório.

Free Fly em Canelinha/SC.

Sexta-feira trancado no escritório mas com os olhos na condição que rolava lá fora foi suficiente para deixar muita gente estigada para mais um final de semana de vôo livre, pelo menos comigo foi assim. Com a previsão apontando para predominâcia de ventos moderados do quadrante oeste acabei optando por um vôo em Canelinha. Como meu parceiro de barca estava com o alvará suspenso segui direto apenas com o Fábio, meu fiel resgateiro de plantão. Depois de analisar a previsão e a condição do início da manhã acreditava que o vôo seria um pouco mais tarde. Chegamos na rampa ao meio dia em ponto e lá já estava uma galera de Floripa, entre eles Zé Maria e Junico que já na sexta haviam anunciado a barca para Canelas. Na verdade a condição estava um pouco esquisita pois o céu e as formações estavam lindas mas aqui em baixo nada subia, nem mesmo um urubuzinho pra agitar a galera. 12:45 já estava pronto e optei por não me embaçar muito, se tinha que esperar alguma melhora aguardaria conectado e com o brinquedo já apontando para o horizonte. Não deu outra, aguardei mesmo, uns quinze minutos. Aproveitando uma pequena bufada que entrava de frente na rampa decolei levando uma leve tendida. Nada subia em lugar algum, achei que o prego seria bem rápido, e quase foi, com apenas seis minutos de vôo já estava praticamente vencido. Apostei todas as fichas nas proximidades da alta tensão, até porque o vento soprava de noroeste e aquele poderia ser um gatilho salvador. Não deu outra, sinais de uma térmica se formando. Comecei com ela bem falhada mas depois foi arredondando e quando engatei no miolo fui dos 500 aos 1.100 com facilidade. Que alívio, agora sim poderia desenvolver meu vôo. Duas opções: forçar para as roubadas do início do vôo para Antônio Carlos/SAI ou seguir na condição a favor do vento, foi o que acabei optando por fazer, já que não consegui chegar ao teto e com aquela altura não sentia segurança para a primeira opção. O vôo estava um pouco turbulento e pela primeira vez usava meu vário em nova posição, que aliás ficou terrível, me atrapalhou o tempo todo, mas não impediu de continuar no vôo. Durante a tirada a asa rendeu bem mas não encontrei novas ascendentes com facilidade. Resolvi procurar uma nova térmica na região final da serrinha pois ali o pouso era garantido, mas não foi preciso usá-lo, avistei uma urubuzada subindo forte bem próximo, fui pra cima e me juntei a eles. Fomos rápido à base da nuvem (1.300) dali para frente tudo azulado e vento já maral com certa pressão, mais uma tirada em direção ao trevo de Governador Celso Ramos, bati o pilão escolhido e voltei para pousar junto à BR-101 para facilitar o resgate, já que não tinha conseguido me comunicar com ele desde a decolagem. Valeu o dia, talvez tivesse insistido e alongado um pouco mais o vôo caso tivesse mais alguém junto, mas acabei me contentando com o que já tinha rolado, principalmente depois de quase ter pregado com menos de 10 minutos de vôo. Amanhã tem mais....

17 Anos sem Pepê Lopes.

Show aéreo em Camboriú.

Camboriú estará comemorando seus 124 anos de Emancipação Político-Administrativa dia 05, e no domingo, dia 06, um show aéreo acrobático promete agitar a cidade. O evento está marcado para iniciar as das 16h, tendo como atração, um avião modelo Skybolt Bi-plano Acrobático, que presenteará o público com um incrível show de coragem nas alturas.“Camboriú tem muitas razões para comemorar, afinal, além de muitas obras, nosso povo merece também ter alegrias, e muitas delas, estão sendo transmitidas ao longo das festividades de comemoração dos 124 anos do município”, declarou o Prefeito Edson Olegário “Edinho”.Segundo o organizador do evento, Sandro Rocha, “tudo o que estamos fazendo tem sempre um objetivo: levar a bandeira de nossa cidade cada vez mais distante, onde os olhares mais atentos possam perceber que nada é por acaso”, enfatizou.O evento poderá ser visto da Rua Joaquim Garcia, situada em frente ao Colégio Agrícola de Camboriú, no centro da cidade. “O show tem aproximadamente 30 minutos, onde serão realizadas manobras como: tonneau barril e retorno no dorso, looping, wingover entre muitas outras. Todas as manobras serão narradas e transmitidas em caixas de som”, finalizou Sandro.A realização do show aéreo é da Prefeitura Municipal de Camboriú, com apoio do Governo do Estado de Santa Catarina, através do Funturismo, Praia Motos Yamaha e Banco Itaú.
Trânsito Interditado Para realizar o evento, a Rua Joaquim Garcia, antiga João da Costa, ficará parcialmente interditada até às 15h e depois, dependendo do fluxo de pedestres, ficará totalmente interditada até às 17h. Quem precisar transitar sentido Bairro João da Costa (Rio do Meio) durante o tempo previsto, deverá utilizar a Rua Maria da Glória Pereira (Ginásio de Esportes), e Avenida Minas Gerais, sentido a Ponte.
(fonte: http://www.redel.com.br/esporte/ler/1904/Show-aereo-acrobatico-agita-Camboriu-neste-fim-de-semana-.html)

Prevalece a sensatez. Etapa de Cambuquira cancelada.

Informe divulgado pela organização do Super Race Brasil dá fim à polêmica envolvendo a etapa de Cambuquira/MG: "A Associação Brasileira de Vôo Livre - ABVL, após ouvir o parecer do Diretor Técnico e da Comissão Técnica da Asa-delta, em virtude de estar programado para ser realizado, em conjunto com a Etapa Regional do Campeonato Brasileiro de Vôo Livre, em Cambuquira, uma etapa do Campeonato Mineiro de Parapente, por razões de segurança de vôo, resolve pelo cancelamento da etapa na data prevista para os dias 19, 20 e 21 de abril, conforme o calendário esportivo. Da mesma forma, por razões de segurança de vôo, a ABVL resolve pelo cancelamento da etapa regional do Campeonato Brasileiro de Vôo Livre, na Serra da Moeda, em Belo Horizonte, prevista para a data de 6 e 7 de setembro. Devido ao exposto, a ABVL sugere à Prefeitura Municipal de Cambuquira e organizadores locais da etapa que a mesma possa ser transferida para os dias 6 e 7 de setembro. Sem mais para o momento. Atenciosamente, Haroldo Castro Neves, secretário ABVL."

Polêmica na terra visa segurança nos ares.

O Campeonato Brasileiro de Asa Delta 2008, o Super Race Brasil, terá sua terceira etapa realizada no período de 19 a 21 de abril, na cidade de Cambuquira, um dos celeiros do vôo livre no estado de Minas Gerais. Será uma etapa válida como regional do brasileiro e dos estaduais paulista e carioca. Atualmente o campeonato brasileiro é constituído de 03 etapas principais que variam a cada ano e têm sete dias de duração, além de mais algumas etapas regionais (03 a 05), com dois/três dias de prova. Justamente no momento em que todos estão com os olhos voltados para a segurança das etapas, em razão da série de incidentes ocorridos em Castelo/ES, que culminou com o grave acidente envolvendo o piloto carioca Guga Saldanha e o encerramento prematuro da etapa, a organização programou a terceira etapa do SuperRace para acontecer em paralelo à do estadual de parapente. Os manifestos contrários à união dos dois esportes em nível de competição no mesmo espaço aéreo surgiu de imediato logo após a confirmação do evento. Paira agora uma nuvem de incertezas sobre Cambuquira. A meu ver os protestos vieram a tempo para que se possa resolver a polêmica com o cancelamento de um ou de outro, o que não deixa dúvidas é o fato de que realmente as duas atividades competitivas são totalmente incompatíveis e jogam no ralo o fator segurança, principalmente se levados em consideração a quantidade de competidores e as diferenças significativas de cada equipamento. Tive a oportunidade de presenciar a realização do mundial de asa em 2003 na cidade de Brasília e ver um belo espetáculo nos céus, mais de cem asas enroscando em espaços próximos mas ainda com um alto grau de segurança, garantido pelo nível dos pilotos presentes e pela similaridade dos equipamentos no tocante ao tipo de vôo, planeio, enroscada e por aí vai, agora imaginem substituir cinquenta dessas asas por parapentes, a possibilidade da ocorrência de acidentes poderia ser multiplicada em muito, mesmo que se tratassem de pilotos de alto nível técnico. O que se pretende fazer no caso do Super Race de Cambuquira então, onde além de tudo estarão presentes pilotos de menor nível técnico, talvez seja uma irresponsabilidade. Por aqui, apenas acompanhando o que acontece nas etapas do brasileiro, sem participação efetiva, fico torcendo para que prevaleça o bom senso e uma das etapas seja cancelada, preferencialmente a estadual de parapente, em razão da maior flexibiliade de calendário que com certeza eles devem ter.
Mais uma vez o piloto, arquiteto, e agora fotógrafo, Nader Couri, do Rio de Janeiro, surpreende com imagens alucinantes de um vôo em São Conrado/RJ.