Demorou mas a espera valeu à pena.

Até que enfim minha asinha chegou, e a estréia não poderia ter sido melhor. Hoje cedo já me ligaram da transportadora dizendo que poderia retirar o brinquedo. Não deu outra, formei a barca com o Ratão e Luciano, locais do cerrado, e fomos direto para lá. Asa na mão, sem muita pressa seguimos para a decolagem. Chegamos um pouco tarde e por isso acabamos sendo os últimos a decolar, mas isso não fez diferença alguma. As camadas de cirrus que vinham predominando desapareceram e no meio da manhã até umas modestas nuvens se formaram, mas logo se dissiparam, serviram apenas para mostrar que o teto estava alto e o dia prometia. O vôo foi só alegria, com um único momento abaixo dos 500 metros, próximo à Lagoa Bonita, mas tinha que ter algo por ali. Não deu outra, aquela água toda começou a se agitar e aí foi só jogar em cima e com paciência centrar a termal. Depois só alegria, as fogueiras foram parceiras no restante do vôo e a farofa predominou. Que vôo, show de bola. Cheguei na Esplanada com duas horas e dez minutos tirando de Sobradinho com 1650 metros, acelerei bastante mas o brinquedo não descia, cheguei com uns 500 metros no gramadinho e lá apenas quatro asas já pousadas, já que a prova do campeonato foi mais extensa hoje. Botar o brinquedo em solo ainda levou um tempo pois a panela de pressão tava bombando. Pouco depois veio chegando a galera, um por um, Patrick, Marcelo, Evandro, Robô e Tingão. Foi um dia alucinante. Já no campeonato, o brasiliense Glauco Pinto, revelação total, matou a prova de 128 km em duas horas e meia, chegando seis minutos à frente do segundo colocado, Nenê Rotor (SP). Abaixo, tela do vário/gps com os dados do vôo e outras fotos: 1.725 de altura máxima, 7.4m/s pra cima e 8.5 m/s pra baixo.





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